sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Quem é o dono(a) desta voz?


Nada acontece por acaso. Será?
Bom, algumas coisas acontecem por acaso e outras nem tanto.Tava fazendo meu garimpo semanal e abri como de costume o blog da Martha Medeiros e me surpreendi em ver que ela escreveu sobre o que eu havia pensado no dia anterior em como uma determinada voz pode sugerir a quem escuta mesmo sem saber a identidade do dono ou dona de tal timbre.
O Lombardi, ( para os desavisados: locutor inconfundível do programa domingueiro do Silvio Santos) fez de sua voz o seu meio de vida. Trabalhou por anos na Globo e depois tornou-se a voz do SBT.
Quando se escuta uma voz, logo se faz na cabeça uma imagem.Se for uma voz atraente, sedutora, damos ao seu dono uma imagem à altura, mas se for uma vozinha irritante ou infantil e estridente, não demoramos a associar à uma figura chata desejando logo que a pessoa suma de perto.
Há ainda as pessoas que além de terem a voz estridente, adoram falar com a gente como se o meio palmo de distância tivesse subtamente se transformado em metros à serem percorridos a fim de se fazer entender pelo efusivo locutor.
Outras pessoas possuem uma voz tão carismática, que mesmo jamais tendo sido vistas pode-se viver perfeitamente com a impressão de serem extremamente agradáveis de ter-se por perto.
O Lombardi viveu na sombra, mas a personalidade dele não e sem depender da sua imagem ele fez história em todos os lares brasileiros.
Adeus Lombardi!

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