terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Texto da Lê Caiado.


"Personagens do meu livro de memórias... ... Desenhos que a vida vai fazendo..." Gosto de usar minha corrente de corações prateados. Ela me faz lembrar a Elvira, que há tempos não vejo. Quando digo "até segunda" me recordo do Jairo, um moço "bunda pesada" (e muito querido) que me ajudou a entender um pouco de Física e de Matemática, e que também anda sumido. Textos bonitos me fazem pensar na Vylna, uma mulher inacreditável com quem venho trocando palavras e idéias e que me apresentou à poesia bonita de seu pai, à suavidade de Midas e à delicadeza da vida. Andar de ônibus ou às vezes a pé, me faz sentir a presença do Júnior, dono de um sorriso encantador, que me ensinou a gostar de Halls e a dar valor nas coisas simples. As músicas do Raul e do Bob que a Elis canta me fazem perceber que o importante mesmo é ser feliz, sem se preocupar. A inteligência da Chel faz com que eu queira saber mais sobre as complexidades do universo e sobre os átomos que não vejo. O jeitinho simples e descontraído da Bela e da Jú abrem um sorriso tímido (ou uma risada um tanto exagerada) no meu rosto, mesmo nos dias mais estranhos e ruins. O "tudo bom?" da Fer alegra meu dia. As gírias que ela diz aumentam o meu vício lingüístico (mesmo assim, não me canso de falar contigo pelo menos umas duas vezes em 24 horas). A simplicidade e o jeito espontâneo da Elaine (uma moça muito fucutchuca que é mãe do Wilson) me fazem querer ser uma pessoa melhor. O Lê, um cara de sensibilidade única e rara, me dá conselhos e me apresenta a músicos que eu não dava muita importância e hoje não sei viver sem. É sempre bom estar com ele, em qualquer ocasião. Ele é essencial e isso é inexplicável. Os segredos que tentamos guardar com tanto cuidado são revelados sem motivos, por outras pessoas. Vai entender?! O modo de falar do Nathan me encanta. Quando ouço a Ana me lembro da Claudinha, virginiana e um tanto indecisa quanto eu, que vive na boemia e nos seus eternos 24 anos. Se escuto Ben Harper me vem à cabeça a Fer, loira, uma menina bastante especial. As vozes firmes e as risadas alegres me fazem lembrar a Sílvia, uma grande mulher que certamente será para sempre lembrada, com carinho e saudade. O Thiago me demonstra que diferenças são fundamentais e que respeito é tudo numa amizade, ainda mais quando mudanças inusitadas acontecem. As curiosidades da Nah, uma poia que eu adoro demais, e o encanto que ela tem pelo rosa me fazem querer voltar a ser criança e a viver num mundo bem colorido e cheio de confetes irregulares. Os desenhos, o sorriso e os abraços da Natália me fazem uma falta danada (queria ter você como filha). A vitalidade da Tânia provoca em mim o desejo de permanecer viva e a vontade de querer ser, de uma vez por todas, independente e livre. Fim.


[Das pessoas encantadoras (que vocês são)]

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